quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Chamando à Liga das Nações 1936

Junho, 1936, Gênova, Suíça

Chamado à Liga de Nações

"Eu, Haile Selassie I, Imperador de Etiópia, estou aqui hoje para reclamar a justiça que se lhe deve a minha gente, e a assistência prometida a oito meses atrás, quando cinqüenta nações afirmaram a agressão cometida em violação de tratados internacionais.

Não há precedentes para uma cabeça de estado em pessoa falando a esta assembléia. Mas também não há precedentes para a gente o ser vitimas de tal injustiça e ante a presente ameaça de ser abandonados a seu agressor.

Também, nunca houve anteriormente um exemplo de um procedimento governamental para a sistemática exterminação de uma nação por meios bárbaros, em violação às mais solenes promessas feitas pelas nações da terra que não será usada contra inocentes seres humanos o terrível veneno de gases daninhos. É para defender o povo que luta por sua ancestral independência por isso a cabeça do Império Etíope vem a Gênova para cumprir este supremo dever, depois de ter brigado o mesmo à frente de seus exércitos.

Eu rogo ao todo-poderoso Deus que Ele evite às nações, o terrível sofrimento que recentemente foi infringido sobre minha gente, e do qual os chefes que me acompanham aqui foram horrorizadas testemunhas. É meu dever informar aos governos desta assembléia em Gênova, responsáveis como o são pela vida de milhões de homens, mulheres e garotos, do mortal perigo que os ameaça, por descrever o destino que foi sofrido por Etiópia. Não é só contra guerreiros que o governo italiano faz guerra. Foi sobretudo atacada a população distante das hostilidades, em ordem de aterrorizá-la e exterminá-la.

No começo, sobre o final de 1935, a aviação italiana lançou sobre meus exércitos bombas de gás lacrimogêneo. Seu efeito era pequeno. Os soldados aprenderam a dispersar-se, esperando ate que o vento dispersasse rapidamente o venenoso gás. A aviação italiana recorreu então ao gás mostarda. Barris de líquido eram arrojados sobre grupos armados. Mas este meio também não foi efetivo, o liquido afetava só uns poucos soldados, e os barris sobre o chão eram de por si um aviso às tropas e à população do perigo.

Foi nesse tempo, quando as operações para cercar Makalle estavam tomando lugar, que o Comando Italiano temendo um massacre, seguiu o procedimento que é agora meu dever denunciar ao mundo. Borrifadores especiais foram instalados abordo dos aviões para que pudessem vaporizar, sobre vastas áreas do território, uma fina e mortal chuva. Grupos de nove, quinze, dezoito aviões seguindo um ao outro para que a neblina expelida por eles formassem uma contínua capa. Foi por tanto, desde o fim de Janeiro, 1936, soldados, mulheres, garotos, plantações, rios, lagos e pastos eram embebidos continuamente com a chuva mortal. Com ordem de matar sistematicamente toda criatura vivente, com a ordem de assegurar o envenenamento de águas e pastos, o Comando Italiano fazia passar estes aviões uma e outra vezes. Este foi o método principal de guerra.

Destruição e terror

"O verdadeiro refinamento do barbarismo consistia em levar desolação e terror dentro da mais densamente povoada parte do território, aos pontos mais afastados da cena de hostilidades. O objetivo era dispersar medo e morte sobre uma grande parte do território Etíope. Esta temerosa tática foi bem-sucedida. Homens e animais sucumbiram. A mortal chuva que caía dos aviões para que todos os que eram atingidos, caiam gritando de dor. Todos os que beberam a água envenenada ou comeram a comida infestada também sucumbiram em grande sofrimento. Em dezenas de milhares, as vítimas do gás mostarda italiano caíam. Isto é com a ordem de denunciar ao mundo civilizado, as torturas infringidas sobre o povo da Etiópia, que Eu resolvi vir a Gênova. Nenhum outro como Eu mesmo e meus bravos companheiros em armas podem brindar à Liga das Nações a indelegável prova. As apelações que meus delegados dirigiram à Liga das Nações ficaram sem nenhuma resposta, meus delegados não foram testemunhas. Esse é o porque Eu decidi vir para testemunhar contra os crimes perpetuados contra minha gente, e dar à Europa uma advertência da condenação que lhes espera se não ceder antes que esta realidade se plasme(espalhe).

É necessário lembrar à assembléia os diferentes palcos do drama Etíope? Desde os passados vinte anos, como Herdeiro, Regente do Império, ou como Imperador, nunca deixei de usar todos meus esforços para trazer a meu país os benefícios da civilização, e em particular de estabelecer relações de bons vizinhos com os poderes adjacentes. Em particular fui bem-sucedido em concluir com a Itália o Tratado de Amizade de 1928, que proíbe absolutamente o recurso, sob nenhum pretexto, de usar armas, substituindo a pressão e a força pela conciliação e arbítrio no que as nações civilizadas baseiam a ordem internacional."

País mais unido

“Em seu reporte de 5 de outubro de 1935, o Comitê dos Treze reconheceu meu esforço e os resultados que alcancei. Os governos pelos quais Etiópia entrou na Liga, dando ao país uma nova garantia da manutenção de sua independência e integridade territorial, que a ajudaria a alcançar um nível mas elevado de civilização. Não parece que em Etiópia haja mais desordem e insegurança que em 1923. Pelo contrário, o país é mais unido e o poder central é mais obedecido.

Teríamos alcançado ainda mais grandes resultados para meu povo, se obstáculos de tuda classe não tivessem sido postos no caminho pelo Governo Italiano, governo que despertou revoltas e armou aos rebeldes. De fato o Governo de Roma, como hoje abertamente se proclama, nunca deixou de preparar-se para a conquista de Etiópia. Os tratados de amizade que assinou comigo não eram sinceros, seu único objetivo era o de esconder as reais intenções de mim. O Governo Italiano afirma que por quatorze anos esteve preparando-se para sua presente conquista. Isto também mostra que quando sustentou a admissão da Etiópia à Liga das Nações em 1923, quando concluiu o Tratado de Amizade em 1928, quando assino o Pacto de Paris proscrevendo a guerra, estava enganando ao mundo inteiro. Ao Governo Etíope, nestes solenes tratados, se lhe deu garantias adicionais de segurança que lhe permitisse progredir junto ao caminho específico de reformas no qual se tinha assentado, para o qual entregava todas suas forças e todo seu coração."

O pretexto de Wal-Wal

"O incidente de Wal-Wal, em dezembro, 1934, veio como um raio para mim. A provocação italiana foi óbvia e Eu não vacilei a apelar à Liga das Nações. Eu invoquei as previsões do tratado de 1928, os princípios da Convenção, impulsionei os procedimentos de conciliação e arbítrio. Infelizmente para Etiópia era o tempo em que determinados Governos consideraram que para situação européia era imperativo a todo custo obter a amizade da Itália. O preço pago foi o abandono da independência de Etiópia à cobiça do Governo Italiano. Este acordo secreto, contrário às obrigações da Convenção, exerceu uma grande influência no curso dos eventos. Etiópia e o mundo inteiro sofreram e ainda sofrem hoje estas desastrosas conseqüências.

Esta primeira violação da Convenção foi seguida por muitas outras. Sentindo-se animados na sua política contra Etiópia, o Governo de Roma fervorosamente fez preparativos de guerra, pensando que as arrumadas pressões que estavam começando a exercer sobre o Governo Etíope, talvez não comportassem a resistência da minha gente à dominação italiana. O tempo chegou, assim todo tipo de dificuldades foram postas no caminho em vista de romper com o procedimento de conciliação e arbítrio. Todo tipo de obstáculos foram postos no caminho deste procedimento. Governos trataram de prevenir ao Governo de Etiópia de encontrar juízes entre suas nações: e uma vez que o tribunal arbitral foi armado, a pressão foi exercida para que uma outorga favorável para a Itália fosse dada. Tudo isto era em vão: os juízes, dois deles eram oficiais italianos, foram forçados a reconhecer unanimemente que no incidente de Wal-Wal, como nos seguintes incidentes, nenhuma responsabilidade internacional se lhe atribuía a Etiópia."

Esforços de paz

“Seguindo esta determinação, o Governo da Etiópia sinceramente pensou que uma era de relações amistosas se tinha aberto com a Itália. Eu realmente ofereci minha mão ao Governo Romano. A Assembléia foi reportada pelo Comitê dos Treze, com data de 5 de Outubro de1935, sobre os detalhes dos eventos ocorridos depois do mês de Dezembro, 1934, até 3de Outubro de 1935. É suficiente que Eu cite um pouco do reporte Não. 24, 25 e 26: "O memorando italiano (contendo as queixas feitas pela Itália) foi deixado sobre a mesa do Conselho em 4 de Setembro de 1935, quando a primeira apelação de Etiópia ao Conselho tinha sido feita em Dezembro de 1934. No intervalo entre estes dois dias o Governo Italiano se opôs ao questionamento do Conselho em um terreno onde o único procedimento adequado era o previsto pelo Tratado Italo-Etíope de 1928. Ao longo de todo este período, além disso, o desembarque de tropas ao Leste da África estava ocorrendo. Este transporte de tropas era apresentado ao Conselho pelo Governo Italiano como necessário para a defesa de suas colônias ameaçadas pelas preparações de Etiópia. Etiópia, pelo contrário, prestou atenção ao pronunciamento oficial feito na Itália o qual, na sua opinião, não deixava dúvidas "das hostis intenções do Governo Italiano."

Desde o começo da disputa, o Governo Etíope buscou uma regra por meios pacíficos. Apelou aos procedimentos da Convenção. O Governo Italiano desejando manter estritamente os procedimentos do Tratado Italo-Etíope de 1928, o Governo Etíope consentiu. Invariavelmente indicio que fielmente acataria a erro arbitral, inclusive se a decisão fosse contra si. Foi acordado que a questão de posse de Wal-Wal não se tratasse com arbítrios, porque o Governo Italiano não estaria de acordo com isto. Pediu-se ao Conselho que despachasse observadores neutros e se ofereceu a se mesmo a prestar qualquer solicitação que o Conselho fizesse.

Uma vez que a disputa por Wal-Wal foi assentada por arbitragem, assim tudo, o governo italiano apresentou seu memorando em detalhe ao Conselho para apoiar sua demanda de liberdade de ação. Isto afirma que um caso como o de Etiópia não pode ser resolvido pelos meios propostos pela Convenção. Estabelece que, "desde que esta questão afeta vitais interesse e é de primeira importância para a segurança Italiana e a civilização" isto "faltaria a seu mais fundamental dever, o de deixar de uma e para sempre de confiar em Etiópia, reservando liberdade absoluta para adotar qualquer meio que seja necessário para assegurar a segurança de suas colônias e para salvaguardar seus interesses."

Violação da Convenção

"Estes foram os termos do reporte do Comitê dos Treze, o Conselho e a Assembléia, unanimemente adotaram a conclusão que o Governo Italiano tinha violado a Convenção e estava em um estado de agressão. Eu não vacilei em declarar que não desejava guerra, que era imposta sobre mim, e que brigaria pela independência e integridade da minha gente, e que nessa briga Eu era o defensor da causa de todos os pequenos estados expostos à cobiça de um vizinho poderoso.

Em Outubro, 1935, as cinqüenta e duas nações que hoje me estão escutando me asseguraram que o agressor não triunfaria, que os recursos da Convenção seriam empregados para assegurar o reinado do direito e o fracasso da violência.

Eu lhes peço às cinqüenta e duas nações que não se esqueçam da política na qual se embarcaram oito meses atrás , confiando nisto Eu dirigi a resistência da minha gente contra o agressor que eles denunciaram ao mundo. Apesar da inferioridade das minhas armas, a completa falta de aviões, artilharia, munição, serviços nos hospitais, minha confiança na Liga foi absoluta. Pensei que era impossível para cinqüenta e duas nações, incluindo a mais poderosa do mundo, teria sucesso ao opor-se a um só agressor. Contando com a confiança nos tratados, não fiz preparativos para a guerra, e este é o caso com certos pequenos países na Europa.

“Quando o perigo se fez mais urgente, me dei conta da responsabilidade para com minha gente, durante os primeiros seis meses de 1935 tratei de adquirir armamentos. Muitos governos proclamaram um embargo para prevenir este fato, no entanto o Governo Italiano, através do Canal de Suez, estava tendo todas as facilidades para transportar constantemente e sem protestos, tropas, armas e munição."

Forçado a mobilizar-me

"Em 3 de Outubro de 1935, as tropas italianas invadiram meu território. Só algumas horas depois decretei mobilização geral. Em meu desejo de manter a paz que tinha, seguindo um exemplo de um grande país da Europa na véspera da Grande Guerra, processe minhas tropas para retirá-las trinta quilômetros para remover qualquer pretexto de provocação.

A guerra então teve lugar nas atrozes condições que mencionei anteriormente à Assembléia. Nesta desigual luta entre um governo comandando mas de quarenta e dois milhões de habitantes, tendo à sua disposição financeira, meios industriais e técnicos que o habilitam para criar uma ilimitada quantidade das mais mortais armas e, do outro lado, uma pequena gente de vinte milhões de habitantes, sem armas, sem recursos, tendo só de seu lado a justiça de sua própria causa e a promessa da Liga das Nações. Que assistência real foi dada a Etiopia pelas cinqüenta e duas nações que tinham declarado ao Governo de Roma culpado de uma violação da Convenção, e se responsabilizou por prevenir o triunfo do agressor? Há, cada um dos estados-membros, como é seu dever fazer em virtude de suas assinaturas, atendendo ao artigo 15 da Convenção, considerando ao agressor que cometeu um ato de guerra direta e pessoalmente contra esta? Coloquei todas minhas esperanças na execução desta empresa. Minha confiança foi confirmada pelas repetidas declarações feitas no Conselho com efeito que a agressão não prosperará, e a força finalizará sendo completamente deslocada ante o direito.

Em Dezembro de 1935, o Conselho deixo bem claro que seus sentimentos eram em harmonia com aquelas bilhões de pessoas que, em toda as partes do mundo, protestaram contra a proposta de desmembrar a Etiópia. Era constantemente repetido que não havia simplesmente um conflito entre o Governo Italiano e a Liga de Nações, e pelo fato é que Eu pessoalmente rejeitei todas as propostas a minha vantagem pessoal feitas a mim pelo Governo Italiano, se só estaria traindo a minha gente e a Convenção da Liga de Nações; Estava defendendo a causa de todas as pequenas pessoas que são tratadas com opressão."

O que das promessas?

O que passou com as promessas que me foram feitas até Outubro de 1935? Noto com pena, mas sem surpresa, que três Potências consideraram sua parte sob a Convenção absolutamente sem nenhum valor. Suas conexões com a Itália lhes impediam de tomar alguma ação de qualquer ordem para parar a agressão italiana. Pelo contrário, foi uma profunda decepção para mim o apreender a atitude de certos governos que, enquanto sempre protestavam com escrupuloso apego à Convenção, incansavelmente usavam todos seus esforços para impedir sua observância. Tão logo como qualquer ação que era provável implementar rapidamente era adiada, vários pretextos eram concebidos em ordem de adiar as ações a consideração. O acordo secreto de Janeiro de 1935 proporciona esta incansável obstrução?

O Governo Etíope nunca esperou de outro governo para verter o sangue de seus soldados para defender a Convenção quando seus próprios imediatos e pessoais interesse não estavam em jogo. Os guerreiros Etíopes pediam por meios para defender-se eles mesmos. Em muitas ocasiões eis pedido por assistência financeira para o aprovisionamento de armas. Esta ajuda me foi constantemente negada. Qual, então, em pratica, é o significado do articulo 16 da Convenção e de segurança coletiva?

O uso do Governo Etíope das vias férreas desde o Djibuti a Addis Ababa foi em pratica considerado uma arriscada tentativa de transporte de armas pelas forças Etíopes. Ao presente momento isto é o principal, se não o único meio de abastecimento das forças De Ocupação Italiana, mas não há sequer neutralidade desde que o articulo 16 pesou sobre todo estado-membro da Liga, o dever não de permanecer neutro e não ajudar ao agressor mas à vítima do agressor. Foi a Convenção respeitada?

Finalmente uma declaração acaba de ser feita nos seus Parlamentos pelos Governos de certos Poderes, entre eles os membros mas influentes da Liga das Nações, que desde que o agressor a tido sucesso em ocupar uma grande parte do território de Etiópia eles propõem não continuar com a aplicação de nenhuma medida econômica e financeira que tenha sido decidida contra do Governo Italiano. Estas são as circunstâncias em que a petição do Governo Argentino, a Assembléia da Liga das Nações se reúne a considerar a situação criada pela agressão Italiana. Eu afirmo que o problema apresentado na Assembléia hoje é de maior envergadura. Esta não é uma mera questão de acordo à agressão Italiana."

A ameaça da Liga

"É para a segurança coletiva: esta é a verdadeira existência da Liga das Nações. Esta é a confiança que cada estado deve colocar nos tratados internacionais. Este é o valor das promessas feitas a estados pequenos que sua integridade e sua independência devam ser respeitadas e asseguradas. Este é o princípio de igualdade dos estados por um lado, ou de outra maneira a obrigação que descansa sobre os poderes pequenos de aceitar o enlace de escravidão. Em uma palavra, é a moralidade internacional que está em risco. As assinaturas que vão com os tratados valem só se os poderes signatários têm interesses pessoais diretos e imediatos comprometidos?

Não sutilmente pode mudar o problema ou evadir as bases da discussão. É com toda sinceridade que apresento estas considerações à Assembléia. No momento que meu povo está ameaçado com a extinção, quando o apoio da Liga pode proteger o golpe final, Se me permitirem falar com completa franqueza, sem nenhuma reticência, e com toda o direito que se demanda pelo governo da igualdade como é com os membros de estados da Liga?

“Da parte do reino do Senhor não há na terra nenhuma nação que é superior a outra. E se ocorre que um governo forte encontra que pode destruir com impunidade a povos débeis, então a hora chegou para que os povos débeis recorram à Liga das Nações para dar seu julgamento com toda a liberdade. Deus e a História lembrarão seu julgamento."

A assistência negada

"Tenho escutado com segurança que as sanções inadequadas que já se aplicaram não alcançaram seu objetivo. Em nenhum momento, e sob nenhuma circunstâncias, nenhuma sanção que tenha sido intencionalmente inadequada, intencionalmente logo que aplicada, pode parar o agressor. Quando a Etiópia pediu e pediu que se lhe devia dar assistência financeira, Não foi uma medida impossível de aplicar, pois a assistência financeira que recebe a Liga das Nações inclusive no tempo de paz, veio de dois países que exatamente renunciaram aplicar as sanções contra o agressor?"

"Enfrentados numerosas violações feitas pelo governo italiano de todos os tratados internacionais que proibia o uso das armas, e o uso de métodos bárbaros de guerra, é meu dever doloroso de anotar que a iniciativa se tomou hoje com a visão de levantar as sanções. Esta iniciativa não indica em prática o abandonamento da Etiópia à seu agressor? Na mesma véspera do dia que Eu estava atentando o esforço supremo em defesa do meu povo ante desta Assembléia, Esta iniciativa não priva à Etiópia de uma das últimas possibilidades de triunfar na obtenção do apoio e a garantia dos membros de estados? É esta a guia que a Liga das Nações e cada um dos membros de estados têm direito a esperar dos grandes poderes quando eles asseguram seu direito e seu dever de guiar a ação da Liga? Postos cara a cara com a realidade consumada, os estados vão principiar o precedente de inclinar-se ante a força?"

"Vossa Assembléia sem dúvida nenhuma apresentaria diante desta, proposições para reformar o Pacto e para executar com mais garantias a segurança coletiva. É o Pacto o que necessita reforma? Que empresas podem ter valor se a vontade de mantê-las escasseia? É a moralidade internacional a que está exposta e não os Artigos do Pacto. De parte do povo Etíope, membro da Liga das Nações, Eu lhe faço a petição à Assembléia que tome todas as medidas apropriadas para assegurar o respeito ao Pacto. Eu renovo meu protesto contra as violações dos tratados no qual o povo Etíope foi vítima. Eu declaro lado a lado ao mundo inteiro que o Imperador, o Governo e o povo da Etiópia não fará reverências ante a força; e que eles mantêm suas reivindicação e que eles usarão todos os meios no seu poder para assegurar o triunfo da justiça e o respeito ao Pacto."

Eu lhes pergunto, às 52 nações que deram ao povo Etíope a promessa de ajudá-los na sua resistência ao agressor, o que desejam eles fazer pela Etiópia? E aqueles grandes Poderes que prometeram a garantia da segurança coletiva aos pequenos Estados sobre os quais peso a ameaça que eles um dia possam sofrer o destino da Etiópia, Eu pergunto que medidas os senhores tentaram tomar?

Representantes do Mundo Eu vim a Gênova a descarregar em vosso cenário o dever mais doloroso como Chefe de Estado. Que resposta devo levar de retorno a meu povo?".

Vossa Majestade Imperial Imperador Haile Selassie I

1938, Gênova, a Suíça

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A função do homem e A imagem de Deus

João Marcus Moziah Garvey I Selassie I Jah RastafarI
Bendito Amor meu senhor Imperatrizes damos graças por estas palavras de Retitude e Salvação do Cristo Negro em carne Mais Alto Profeta Deus Trovão Jah RastafarI Selah Selassie I Jah RastafarI, coração de Repatriação, África para os Africanos em casa e para nós aqui no estrangeiro, para que todo homem todo a mulher possam sentar-se sob sua propria parreira e árvore de Figo. Damos graças por este coração por um Reino o reino de Negus que se levanta por Liberdade Redenção e Internacional Repatriação. Sagrado Emmanel I Selassie I Jah RastafarI
A FUNÇÃO DO HOMEM Deus colocou o homem na terra como Senhor da Criação. Os elementos —toda a natureza esta sob seu comando— é para que ele a aproveite, a domine e a utilize.Edison aproveitou a eletricidade. Hoje o mundo reflete o brilho de sua grande iluminação.Stephenson, através de experimentos, nos deu o uso da maquina à vapor, e hoje a ferrovia voa através do país a uma velocidade de sessenta milhas por hora.Marconi conquistou as correntes do ar e hoje temos telegrafia sem fio que dá notícias através dos continentes com uma rapidez nunca antes conhecida pelo homem.Tudo isto nos revela que o homem é o supremo senhor da criação, que no homem reside o poder do domínio, um domínio de si mesmo, um domínio de todas as coisas criadas, ajoelhando-se somente ante o todo-poderoso, Arquiteto nas coisas que são espirituais, naquelas coisas que são divinas. A IMAGEM DE DEUS Se o homem branco tem a idéia de um Deus branco, deixemos que eles louvem a seu Deus como desejem. Se o Deus do homem amarelo é de sua raça, deixemos que eles louvem à seu Deus como eles desejem. Nós, como negros, encontramos um novo ideal. Porque nosso Deus não tem cor, no entanto é humano ver tudo através de um ponto de vista especifico, e desde que a gente branca viu a seu Deus através de pontos de vistas brancos, nós só agora começamos (demoramos) a ver a nosso Deus através de nosso próprio ponto de vista. O Deus de Isaac e o Deus de Jacob o deixaram existir para a raça que acredita no Deus de Isaac e no Deus de Jacob. Nós os negros acreditamos no Deus da Etiópia, o deus eterno—Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Sagrado da Criação, o Único Deus de todas as eras. Esse é o Deus em quem acreditamos, mas devemos louvá-lo através ponto de vista da Etiópia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DISSERTAÇÃO AO HOMEM

O homem como indivíduo que esta capacitado para formar seu caráter, domina sua vontade própria, dirige sua própria vida e molda seus próprios fins.Quando Deus pôs dentro das fossas nasais do homem o respiro da vida, o fez uma alma vivente, e colocou sobre ele a autoridade de “Senhor da Criação”. Ele nunca quis dizer que o indivíduo devia descer ao nível de um peão, servo, ou um escravo, mas sempre deveria ser um homem em completa posse de seus sentidos, e com o mais verdadeiro conhecimento de se mesmo.
Mas quão mudado se transformo o homem desde a criação? O encontramos hoje divididos em diferentes classes — o imbecil inútil, o escravo dependente, o servo e o professor. Estas diferentes classes nunca foram criadas por Deus. Ele criou ao HOMEM. Mas este indivíduo há regredido tanto, que fez impossível considerá-lo —um verdadeiro homem.
Dentro do que lhe concerne à raça negra, podemos encontrar só poucos homens reais que estejam à altura do mais alto propósito da criação, e devido a esta falta de humanidade na raça, nos estagnamos por séculos e agora nos encontramos no começo da grande escada humana. Depois da criação, e depois que ao homem tomou posse do mundo, o Criador lhe cedeu toda autoridade a seu senhor, exceto aquela que era espiritual. Toda essa autoridade que significava o regulamento dos assuntos humanos, sociedade humana, felicidade humana foi dada ao homem pelo seu Criador, e o homem, por isto, se transformou em professor de seu próprio destino, e arquiteto de seu próprio fado.
No processo do tempo encontramos que só um certo tipo de homem fez bem na criação de Deus. Os encontramos construindo nações, governos e impérios, assim como também grandes monumentos de comércio, indústria e educação (estes homens dando-se conta do poder dado a eles, exerceram cada pedaço deste para seu próprio bem-estar e para sua posteridade) enquanto, por outra parte, 400.000.000 de negros que demandavam a comum Paternidade de Deus e a Irmandade do Homem, se caíram tão completamente, como para fazer-nos hoje os servos e escravos daqueles que se conhecem plenamente a se mesmos e tomaram o controle do mundo, que foi dado a todos em comum pelo Criador.
Eu desejo recalcar aos 400.000.000 membros da minha raça que nossas falhas no passado, presente e do futuro serão através de nossos defeitos que nos conheceremos e nos daremos conta das verdadeiras funções do homem nesta mundana esfera.
publicado em Filosofia e Opinião de Marcus Garvey

A Nosso Profeta, Sacerdote e Rei

A Nosso Profeta, Sacerdote e ReiDamos Graças pelo Negro Jes-us de Nazareth, O Cristo Negro Etíope, O Rei Negro dos Judeus. Há um retrato dele na Igreja de St. Etheredas em Britânia.
Só a Igreja Internacional do Cristo Negro em Bull Bay, 10 Milhas, St. Andrew, Monte Zion nos ensina sobre a Cabeça de Deus Três-em-Um que vive no coração de toda carne. Ele vem e se levanta pela gente em Retidão de Salvação. Estas três pessoas vivem; sempre vivem. Marcus Mosiah Garvey é exaltado por nós como Nosso Honorável Profeta, o Precursor de Jes-us o Cordeiro, uma vez massacrado, agora Conquistando para Conquistar, o Cordeiro Enaltecido.
O Honorável Profeta foi um Profeta que falou da coroação de um Rei Negro na Etiópia e o surgimento do homem de "R", quem se sentasse no seu trono a 10 milhas da cidade sangrenta de Kingston, a Jamaica ao nordeste do Monte Warika. O Honorável Profeta profetizou dizendo "Quando eles disserem que estou morto, me vão enterrar em três diferentes lugares." Esta profecia verdadeiramente passou, porque eles disseram que tinha sido enterrado na Inglaterra, Etiópia, África e na Jamaica.Nossa Divina Alteza Haile Selassie I O Primeiro, não pode morrer. Ele não veio para morrer, Ele veio para viver. Ele só abdicou seu trono para construir a Redenção Negra. É esta Redenção. Nós, o povo, esperamos um levante poderosamente com Nosso Mais Digno Presidente do E.A.B.I.C. (siglas da Fundação Congresso Negro Internacional Etíope Africano), Rei Emmanuel Charles Edwards, Representante da Organização das Nações Unidas. I.N.R.I. "I Negus Rule Israelite (Eu Negus Governo aos Israelitas)", Ini, Jah Rastafari.
SAGRADO EMMANUEL I SELASSIE I JAH RASTAFARI

terça-feira, 20 de outubro de 2009

HISTÓRIA DO CONGRESSO

BENDITO AMOR MEU SENHOR IMPERATRIZES PRÍNCEPES E PRINCESAS DA REAL NAÇÃO ETIOPE AFRICANA, SOBERANA NAÇÃO ETÍOPE REGIDA PELOS ANJOS DEUSES E DEUSAS EM CARNE. CORAÇÃO DE CELEBRAÇÃO NA CASA NEGRA DOS ISRAELITAS POIS EIS QUE SE APROXIMA A CELEBRAÇÃO DE COROAÇÃO DE NOSSO DEUS E REI HAILE SELASSIE I E SUA IMPERATRIZ WOIZERO MENEN, REI ALFA E RAINHA OMEGA DE TODA CRIAÇÃO.

DAMOS GRAÇAS POR ESTE CONGRESSO DE RETITUDE DE SALVAÇÃO QUE TRAZ PARA O POVO NEGRO LIBERDADE REDENÇÃO E REPATRIAÇÃO INTERNACIONAL. SAGRADO EMMANUEL I SELASSIE I JAH RASTAFARI
NESTA EDIÇÃO DO CADERNO RASTAFARI MENELIK TRAZEMOS A HISTÓRIA DO CONGRESSO NEGRO INTERNACIONAL ETÍOPE AFRICANO FUNDADO PELO NOSSO DEUS SUMO SACERDOTE DE SALÉM SAGRADO EMMANEUL SETE ADONI JAH RASTAFARI
O 1° DE MARÇO DE 1958, O CONGRESSO NEGRO INTERNACIONAL ETÍOPE AFRICANO FOI ESTABELECIDO…
Depois de anos de luta a favor dos Direitos Humanos o príncipe Emmanuel Charles Edwards estabelece a Fundação de Ordem Nyahbinghi, também conhecida como boboshanti, no número 54B de Spanish Town Road, em Kingston, a Jamaica. Desta maneira fica assentada a pedra angular do Movimento Rastafari.
Desde o governador-Geral Hugh Foot até o tempo do governador Bustamante, Emmanuel esteve lutando pelos direitos humanos, No ano de 1949, o Rei Emmanuel Charles Edwards, o Moisés Negro, desceu ao Up Park Camp para enfrentar ao General de Brigada pela violação dos direitos humanos e o trato brutal e inumano que a Armada e os oficiais de polícia tinham tido com os Rastas Negros. Quando o Rei Emmanuel entrou no escritório do General e este viu ao flamejante Lutador da Liberdade Negra, lhe sobre caiu o temor e as dores como as de uma mulher que dá à luz.
"Estive neste país desde o tempo de Fourteen Man Ruling. Depois que o Honorável Marcus Garvey deixou a Jamaica em 1935, à Alexander Bustamante foi dito que como a Gente Preta não tinha um Líder, ele Bustamante teria que movimentar-se e ser este Líder, e foi o que ele fez. Quando o governo Britânico viu o que estava acontecendo e que as pessoas passaram a apoiar este movimento, logo trataram de prende-lo em Up Park Camp. (sedo do exercito britânico na Jamaica do século XVIII até a sua independência em 1962). "Desde o tempo de [Bustamante], Eu o Rei Emmanuel, o Moises Negro, fui enviado para libertar a minha gente de toda opressão. Enquanto [Bustamante] estava encarcerado em Up Park Camp, Eu, fui ao Escritório do Brigadeiro Geral de forma pacifica, buscando os Direitos da minha Gente. Enquanto estava ali, o Brigadeiro Geral saiu correndo de seu escritório, deixando-me alí."
"Quando um Brigadeiro sai correndo de seu escritório, qualquer um que é deixado ali fica a cargo do país inteiro, inclusive o [Crownhead]; portanto, o [Crownhead] [Britanico] e seu [Commonwealth] caíram esse DIA, deixando tudo EM MINHAS MÃOS." O General da Armada que estava a cargo de alguns oficiais saio correndo de seu escritório ao ver o semblante do Deus Preto. Este incidente marcou a queda da coroa britânica nas Indianas Ocidentais. Em 1951 o Rei Emmanuel se dirigiu à Casa dos Representantes e flamejou os estandartes da Casa Negra de Israel: o vermelho, preto, verde; vermelho, dourado e verde com a estrela preta de 5 pontas, o R e o símbolo do Leão. Pela manifestação daqueles emblemas internacionais de liderança e autoridade a Casa dos Representantes se viu obrigada a fechar por 3 dias, provando por tanto a lei nacional nunca regerá sobre a lei internacional e que ‘'um leão nascido no ninho de um crocodilo continua sendo um leão''. Através de um hábil planejamento e agitação o Congresso Negro Internacional Etíope Africano foi fundado pelo Mais Reto e Honorável Rei Emmanuel Charles Edwards em 1° de Março de 1958, com 21 dias/noites de Nyahbinghi, reunindo cerca de 3.000 Rasses em Back Ou Wall. Os ventos de mudança foram espalhados ao redor do continente Africano, assim Gana foi a primeira nação africana, depois da Etiópia, em resistir ao colonialismo europeu. Gana chegou a ser independente em 1957 com seu presidente o Doutor Kwame Nkrumah alçando a bandeira do vermelho, dourado e verde com a estrela preta de 5 pontas. ‘'Qualquer liderança que ensine a Raça Negra a depender de outra raça é uma liderança que nos escraviza'' diz o Reto e Honorável Profeta João Marcus I Selassie I Jah RastafarI. Em 1958 se deu o primeiro sinal do Congresso Negro, o qual se apresenta governamentalmente, estatalmente, parlamentarmente, eclesiasticamente e sabbaticalmente. Os propósitos e objetivos do Congresso Negro são, levar a cada um sob sua própria videira e árvore de figo, a África para os africanos pretos, aqueles em casa e nós no estrangeiro, a Europa para os europeus, a China para os chineses, a Índia para os hindus e toda as ilha pequenas do Caribe pertencem aos povos indígenas desta região, os indígenas Aruaque, cumprindo profecias bíblicas tais como as de Joel 3, Isaías 43 e Miqueas 4. I&I (nós) a Raça Preta não somos vagabundos, mendigos nem ladrões mais somos sim, professores da criação, Deuses e Deusas da Criação, retos regedores em Retidão de Salvação desde o começo da Criação.> Por todos os lugares onde o Cristo Negro caminhou ele esteve ensinando sobre salvação, educando a sua gente preta sobre seu glorioso passado e preparando aos santos pretos e apóstolos, através de sua divina ordem eclesiástica, de viver sua jornada espiritual para Nosso Lar Celestial a Etiópia/ África. Ele foi como um espinho cravada constantemente para os políticos e pastores, é por isso que eles destroçaram o primeiro acampamento em Nazaré (Back Ou Wall), depois disto o Congresso se estabeleceu em 54B Spanish Town (Galiléia), depois de Spanish Town a Greenwich Street com David Lane (Capernaum). Finalmente, o Congresso se movimentou à colina de Sião (Zion hill), de frente para o mar, a 10 milhas de Kingston em Bull Bay, Saint Andrew, J.A. cumprindo assim a profecia do Mais Reto e Honorável Profeta Marcos Garvey de que a cidade santa se localizaria a 10 milhas da cidade sangrenta, Jamaica\Egito. Este foi a última peregrinação do Congresso e neste presente lugar a profecia será cumprida: ‘'E depois olhei, e eis aqui o Cordeiro estava de pé no Monte de Sião e com o 144.000 que tinham o nome do Pai escrito na testa (Boboshanti). E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão: E a voz que ouvi era como de harpistas que tocavam suas harpas (doce música Nyahbinghi tocada pelos anjos). E eles cantavam um cântico novo diante do Trono e diante dos seres viventes e dos idosos; e ninguém podia aprender o cântico mas aqueles 144.000 que foram redimidos da Terra'', (Revelações Capitulo 14:1-3)I&I Selassie I Jah RastafarI. No dia 25 de Maio de 1963, o Imperador da Etiópia fundou e estabeleceu a Organização da Unidade Africana (O.A.U. em inglês), com sua sede principal em Addis Ababa, capital coroada. Todos os estados livres foram chamados à unidade, países como Gana, Kenya, a Nigéria, Zaire, a Tanzânia, e o Egito. Este movimento estratégico foi engenhado pelo Deus Cabeça Haile Selassie I, mostrando que a África e seus Estados nacionais independentes tinham certeza das rachaduras da divisão colonial das colônias que pertenciam a nações estrangeiras na África. As Nações Unidas Pretas (O.A.U.) se reuniriam a cada ano para levar a cabo um ‘'Fórum de Unidade Familiar'', onde as disputas tribais, diferenças culturais e desenvolvimentos econômicos seriam trabalhados habilmente para desenvolver os 30 milhões de quilômetros quadrados território africano, para assim alcançar um crescimento mútuo porque ‘a desorganização é o arma mais usada contra a Nação Preta para mantê-la dividida''. O status de observador dentro da Organização da Unidade Africana foi garantido a E.A.B.I.C. através do observador jamaicano, assim se criou um canal legal para trabalhar a Repatriação no mundo ocidental. O segundo sinal do Congresso foi em 1966, quando o Rei Selassie I (Pai Abraão) se encontrou com o Rei Emmanuel (Melquisedec). Esta gloriosa ocasião marcou o estabelecimento completo do Congresso Negro. Nos seus divinos 3 dias de visita nosso Deus Cabeça o Imperador Haile Selassie I da Etiópia outorgou tudo a honra, gloria, poder e domínio, e um Reino Abundante ao Sumo Sacerdote de Salém, Melquisedec (Daniel 7:13). Em 1967, o Congresso Preto foi registrado no Concílio Econômico e Social das Nações Unidas (Resolução 728F) e ninguém poderá remover o nome de Emmanuel do registro das Nações Unidas.> Três anos depois, em Janeiro de 1970, Nossa Divina Altiveza realizou uma visita privada ao Rei Emmanuel ao Quartel Boboshanti, situado naquela época em 54B Spanish Town. Esta foi uma visita muito importante na história dos etíopes pretos e provou que o Rei Emmanuel é seu amado Filho no qual tem complacência. Também nos anos '70, depois que o Congresso se estabeleceu em Zion Hill, houve um atentado a bomba no Quartel Central da E.A.B.I.C. por parte dos signatários da Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas, a Inglaterra, a América e todos seus aliados. Certamente, assim como o Rei Selassie I colocou seu pé sobre uma bomba na guerra Italo/Etíope, o Rei Emmanuel Charles Edwards, o Cristo Negro, também desmantelou a bomba, assim não explodindo no acampamento. A bomba foi tomada pelo Honorável Sacerdote Rocko, e outros sacerdotes, e ao desarmá-la e observar onde eram manufaturadas, estas tinham gravadas os nomes da Inglaterra e América. A bomba foi levada à Estação de Polícia de Bull Bay onde os incisivos oficiais saíram correndo da estação provando que nenhuma arma nem energia atômica poderia prevalecer contra o Deus Negro e seus santos. (Isaias 54:15-17) Miquéias Capítulo 4:1-3: “Mas nos últimos dias acontecerá que o monte da casa de JAH será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e a ele afluirão os povos. E irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte de JAH, e casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra de JAH. E julgará entre muitos povos, e castigará nações poderosas e longínquas, e converterão as suas espadas em pás, e as suas lanças em foices; uma nação levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Diz o Mais Alto Deus Haile Selassie I Jah RastafarI. No dia 24 de Julho de 1975, o mundo branco disse que o Imperador da Etiópia estava morto, mas o Congresso se manteve como uma torre forte para manter em silêncio a ignorância do homem branco, Jah Rastafari sempre viverá. Em 1983, o Sumo Sacerdote representou ao Congresso Negro na Conferência das Autoridades de Leis Marítimas em Kingston, Jamaica, onde a Liberdade do Movimento através das Leis Marítimas com 7,9,13 ou 21 milhas de navios de ultramar da Companhia Barqueira Estrela Preta foi posto em discussão. Em 1987 o governo dos Estados Unidos pediu perdão ao nome do Reto e Honorável Profeta Marcus Garvey do erro de havê-lo preso na prisão de Atlanta em 1925 por falsos cargos e pelo uso dos fundos da UNIA. Esta malvada acusação foi um complô não só da América mas também da França e a Inglaterra para desbaratar a Associação Preta mais proeminente, cujo impacto foi sentido globalmente e internacionalmente por todos os poderes brancos. Em conclusão, depois que 36 anos de hábil liderança, governando e estabelecendo o Real Sacerdócio da Ordem de Melquisedec até o mais alto, Emmanuel junto com os Elders da Casa Bobo Ashanti formaram o Parlamento de 33 homens e o Comitê Real de 14 homens para operar e governar dia a dia e assim obter os propósitos do Congresso Negro. No dia 31 de Maio de 1994, o Rei Emmanuel Charles Edwards se foi à uma celestial jornada (tradição divina e misteriosa), deixando a seus fiéis serventes para que investissem e multiplicassem os talentos que nosso Deus nos deu e deixando o livro de São João 14 como um livro de grande conforto… Sagrado Emmanuel I Selassie I Jah RastafarI. Emmanuel disse:''há um trono em Kings House (residência oficial do governador-Geral da Jamaica), onde nós regeremos a Jamaica e o Oeste por 6 meses até que todos os Filhos e Filhas Pretos sejam reunidos internacionalmente para começar nosso retorno celestial para o rio Nilo, à Terra de Nossos Pais, Sagrado Monte de Sião. Congresso Etíope Negro movimentando-se desde lugares baixos a lugares altos, sobre montanhas, colinas e vales. Eu Sou O Reto e Honorável Rei Emmanuel Charles Edwards. O Campeão coroado dos Direitos Humanos e Justiça Humana. Secretário - geral das Nações Unidas Negras. O servo do Senhor. Rei dos Rasses. I.N.R.I. SAGRADO EMMANUEL I SELASSIE I JAH RASTAFARI

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Emmanuel Charles Edwards
SACERDOTE EMMANUEL – O PRETO CRISTODesperte para realidade do Deus em carne. O deus VIVO.
O Homem de Bem é um Deus em Carne, a Mulher do Bem é uma Deusa em carne. Os Homens do Mal são Satãs em Carne, as mulheres do mal são satãs em carne.Abandonem a Filosofia morta do homem branco e os ensinamentos do Deus sem Carne, doutrina do Anti-Cristo, ela não pode salvar nada.
Não dêem crédito a todos espíritos, vejam primeiro se é o espírito de Deus ou do Satã.Todo homem ou mulher que fala que Deus é Homem em Carne é de Deus, e qualquer homem ou mulher que diz que Deus é um espírito sem carne é o Anti-Cristo que esta espalhado pelo mundo (1° epístola de São João Cap. 4). Foi um Homem em Carne que eles enterraram na tumba e foi um homem em carne que se levantou da Tumba. Quando ele esteve com seus discípulos depois de sua ressurreição, eles duvidaram que ele fosse um homem em carne, e ele os disse: “Olhem para minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; palpável e visível; porque um espírito não tem carne e osso, e como vês eu tenho. Dizendo isso ele mostrou suas mãos e seus pés”. Mas como eles estavam pasmos e imensamente felizes, não creram, eles estavam maravilhados, então ele pediu pescado e pão, e comeu. Pode um espírito comer pão e pescado? Quem pode disser onde esta Cristo desde aquele dia? Deus é um Homem Negro em carne e Sangue, desde a Terra Sião, um homem e não um homem malvado ( Lucas cap.24 vs.39-41). Satã é um homem branco em carne e sangue.Com cinco feridas sangrentas padeceu o Cristo Negro, pela redenção da casa Negra dos Israelitas, Universalmente, também para tirar os pecados do mundo.
Ele foi crucificado no Egito/Jamaica (Rev 11:8 ). Ele foi sepultado na Terça e se levantou na Sexta pela manhã, para guardar o Sabbath, desde as 6 p.m da sexta até as 6 p.m do sabbath. É por isso nós queremos muito bem a sexta, porque neste dia o Senhor se levantou para guardar o Sabbath. O Senhor do Sabbath sempre viverá, não pode morrer.
Sagrado Emmanuel I Selassie I Jah RastafarI.
O 5° REINO O Cristo Preto Salva com alegria e paz internacional. Eu sou o Cristo do Mundo, falando o que deve ser feito, através do poder do Grande Deus, sou o que sou, o enxofre e o fogo, vulcão, pestes para a Liberdade de meu povo a Real Etiópia. Filhos e filhas, eis o que diz o Senhor Deus do acolhimento Rastafari Cristo Preto em carne. Eu dou a Salvação para o mundo e dou direito para sair e voltar para sua casa, Eu o Cristo Preto dou ao mundo esse direito, e também cito o artigo 1 das Nações Unidas, Declaração Universal dos Direitos do Homem, todos os homens nascem livres e iguais. Todas estas palavras lhes dão o direito de voltar para casa África Negra, pois a porta estará sempre aberta para todos com o coração em paz e com amor, alegria e felicidade, para todo o sempre, e assim nos reunirmos para estar o mais próximos de nossa natureza e refinarmos a Deuses e Deusas do Universo. Lembre-se de manter sempre o sábado como um dia sagrado para o nosso Senhor Negus I Selassie I Jah Rastafari. (Êxodo 20 e 31).
Termino com estas palavras de amor para um e para todos: Deus é amor, então amemos a todos e a nós mesmos.LIBERDADE REDENÇÃO E INTERNACIONAL REPATRIAÇÃODeus ama Seu povo, e assim ele envia seu Filho, em Seu Santo Nome, quem acreditar nele não vai perecer, e terá vida eterna. Jesus Cristo é a nossa salvação, a Rocha, Jesus Cristo é o líder da nossa salvação: Deus do caminho, ele é a verdade, ele vos da a Vida. A Luz deste mundo está em Jesus Immanuel Negus Ras Tafari, Altíssimo Deus Jahovia Jah Rastafari. O Príncipe da paz, o Poderoso Deus, o Cristo Preto nas extremidades da terra, que esta Conosco em Carne. Nossa Primeira Interpretação de Jesus diz que ele vem como Libertador para o povo “Preto” em suas casas (Israel) e no exterior (Egito), e chegou para salvar aqueles que estão perdidos no córrego do colonialismo. Portanto, nosso Senhor, Grande Filho de Davi, nomeado Jah, vem para reinar sobre a terra, Immanuel vem para quebrar a opressão do Estado. Igualdade e justiça para um e para todos. E aqueles que adoram o reino do Satanás deveram cair. O Sabbath deve manter-se Sagrado.Recordem de guardar o sabbath como dia sagrado. 6 dias são de trabalho, o 7 º dia para descansar (Cap êxodos. 20 & 31). Nenhum Fogo ou ferramenta de mão deve ser usado e todos os negócios devem parar no Sabbath. A filosofia do homem branco do deus-espírito e que eles devem morrer para ver Deus é uma Tolice. Ninguém tem que morrer para ver Deus. Deve-se viver para ver Deus. Você não tem que morrer para ver um Homem Vivente, as mãos limpas e os corações puros verão a Deus. O salário do pecado é a morte, e o dom de Deus é a vida eterna. Os ensinamentos e filosofias dos homens brancos trouxeram o pecado, e o pecado trás a morte. Retidão traz vida tão abundante. O malvado sempre morrerá e o Reto sempre viverá, não pode morrer. Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos. A morte não fala de Deus, muito menos alguém que está em silêncio. Temos que viver para ver Nosso Pai Redentor, Deus Criador e Rei, em carne e osso. O Mundo Reto em carne terá alegria, paz e felicidade eterna. Quando todos os navios de guerra deixarem o mar, e também todas as armas, bombas nucleares e Satanás sairem da Terra...Depois disto todas as trombetas da batalha soarão pelas árvores e as nações não lembrarão mais da guerra. Paz perfeita. Paz Universal e Internacional. Através da escravidão, fomos espalhadas por todo o mundo ocidental, é por isso que estamos temporariamente divididos. Mas o Leão de Judah que quebra todas as correntes segue reinando e vivendo por Um e por Todos. Amor Universal:.
Sagrado Emmanuel I Selassie I Jahoviah Jah Rastafar "I"

sábado, 12 de setembro de 2009

O Primeiro Comando

O PRIMEIRO COMANDO
Bendito Amor Meu Senhor Imperatrizes Principes e Princiesas, Real Nação Preta Etíope, Damos graças por este Glorioso dia de Sabbath, Damos Graças pela comunicação Real, pelo Quinto Reino de Retitude, Liberdade Redenção e Internacional Repatriação para todos os filhos e filhas de África Emmanuel Chama a um e a todos, venham pequeninos para a casa de Fari I. Todo Amor
O Cristo Negro não vem com um novo comando, não vem com o comando do mundo, mas de Jes'us o comando de Paz e Amor. Paz e Amor foram os primeiros Commandos desda criação. Na Antiga Jerusalém os negros viviam em harmonia Paz Amor era nosso dever em vida. Deste modo, I & I, negros, Nova Jerusalém De Sião, Etiópia, Jerusalém, a Negra África que deve recuperar o primeiro amor com o qual fomos criados: o amor de Santidade O Amor de Bondade O Amor de Fé e confiança em Deus que vive e reina nos corações de toda a carne de todos os povos, Haile Selassie I Ras Tafari Jah.
Não se surpreenda, meus irmãos, que o mundo vos odeia. Nós sabemos que passamos da morte para a Vida porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. Qualquer quem odeia seu irmão é homicida e sabeis que nenhum homicida tem Vida eterna. Para isso, discernir na Palavra de Deus, porque Ele deu a Sua vida por nós e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Mas se alguém tem posses materiais e vê o seu irmão na necessidade e recusar-lhe a compaixão, como o amor de Deus permanece nele? 1 ep. João 3: 13-17.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

122 ANOS DO NASCIMENTO DO HONORÁVEL E SEMPRE RETO, PROFETA MARCUS MOSIAH GARVEY I
“Quando se perdem as riquezas, nada se perde,Quando se perde a saúde, algo se perde,Quando se perde o caráter, tudo se perde.”

Coração de celebração na casa dos Israelitas damos graças por este homem que se levanta por liberdade redenção internacional repatriação sempre reto e honorável João Marcus I Selassie I Jah RastafarI Deus terremoto inspirado pelo próprio altíssimo o verdadeiro caráter de integridade na retitude de salvação Sagrado Emmanuel I Selassie I Jah RastafarI

A revelação mística de Rastafari, foi anunciada aos filhos dos Irmãos africanos que venceram a escravidão na Jamaica. A eles foi revelado há quase um século, através de seus estudos Bíblicos e pela sua espiritual consciência de raça, que o Rei dos Reis se coroaria, Cristo se sentaria no seu Trono em África. E assim, como João o Batista anunciou a chegada de Jesus o Cristo, assim também o fez o Honorável Marcus Mosiah Garvey, Herói nacional da Jamaica, anunciando que o Messias retornava. Ele, profetizou: “Olhem para África, onde será coroado um Rei Preto, porque o dia da liberação estará por chegar” Esse rei será o redentor uma divindade negra que governará na emergência de um novo império, o Império Etíope. Continua ele: nós negros acreditamos no Deus da Etiópia, o Deus dos Deuses pai, Deus eterno, filho, O Deus Espírito Santo, o Deus de todos os tempos! Este é o Deus que nós acreditamos, mas iremos louvá-lo segundo o ponto de vista da Etiópia, a terra prometida a nós negros na diáspora. E no dia 2 de Novembro de 1930, na Etiópia, Ras Tafari era coroado como Rei dos Reis e Senhor de Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judá, Imperador Haile Selassie I, o Primeiro.

Marcus Garvey, é o mais alto Profeta para todo o Movimento Rastafari, é guia e exemplo para Eu e Eu, como para tudo africano e para qualquer que lute pela igualdade e justiça. Não só pela sua profecia mais transcendente, pois é possível afirmar que ele foi o líder africano de fora de África mais importante e influente dos últimos tempos. Foi um dos maiores lutadores anticolonialistas da história e iluminou como poucos o caminho de liberação às raças, nações e povos oprimidos do mundo. Especialmente, o caminho de emancipação do povo Preto que foi trazido escravo a estas terras e disperso pelo branco opressor, devolvendo a toda sua raça, sua dignidade e honra de ser homens e mulheres africanos e seu orgulho de serem Pretos. “África para os Africanos, em casa e no estrangeiro”, afirmava. Marcus, nasceu no dia 17 de agosto de 1887, na baía de Santa Ana Jamaica, no seio de uma família cristã, de africanos que tinham uma boa situação cultural e econômica para a época. Teve bons exemplos no seu lar: a mãe, muito crente e trabalhadora; o pai, muito resolvido e amante da leitura. Além disso, pôde assistir à escola onde se destacou como aluno e também conseguiu trabalhar na imprensa de seu avô, onde aprofundou sua formação intelectual e desenvolveu sua consciência racial. “Estava muito orgulhoso de ser Preto. Sempre levava um dicionário de bolso e dizia que se aprendia três a quatro palavras diárias e quando estava na sua estância escrevia um ou dois parágrafos utilizando essas palavras.”, assim o descrevia um amigo desses tempos

Quando concluiu vinte anos, Garvey começou sua missão pelo progresso cultural e material dos africanos, editando seu primeiro jornal e em 1910, participando da diretiva de uma das primeiras organizações políticas de Negros, na Jamaica. Posteriormente começou suas viagens pela América Central, a América do Sul, incluído o Chile e a Europa, Garvey foi proibido de entrar no Brasil pelo governo ditatorial de Getúlio Vargas, estas viagens e não viagens determinaram seu pensamento e ação: “Ao voltar simplesmente incansável para poder obter a oportunidade de fazer algo pelo progresso da minha raça, tomei a determinação que o homem Preto não continuara sendo pisoteado de um lado a outro pelas demais raças e nações do mundo, como tinha presenciado nas Indianas Ocidentais, a América do Sul e Central, e a Europa; em segundo tinha lido sobre isso nos Estados Unidos. Minha jovem mentalidade me produziu vôos de grande imaginação. Depois vi ante mim, da mesma forma que vejo agora, um mundo novo de pretos; não peões, serventes, cachorros nem escravos, se não uma nação de homens tenazes que impressiona à civilização e faça com que uma nova luz se ponha no horizonte de uma nova raça humana.” Com toda essa força, experiência e visão, Marcus Garvey de retorno à Jamaica, cria a UNIA (Associação Universal para o Melhoramento do Negro) em 1914, a qual declarava: “A culminação de todos os esforços da UNIA devem finalizar em uma nação preta independente no continente africano”. A UNIA , sem dúvida nenhuma, foi a organização internacional de homens Pretos mais numerosa e importante da época colonial, com milhões de membros pela América Central, todo Caribe e os Estados Unidos, e foi uma das mais completas organizações que já existiu onde uma raça ou de um povo disperso, na história moderna do mundo. É surpreendente a quantidade e diversidade de atividades que desenvolveu a UNIA , que realizava suas reuniões em massa nos chamados Salões da Liberdade. Nas seguintes citações do historiador africano Rupert Lewis, consegue-se compreender seus alcances: “As atividades incluíam debates; conversações com marinheiros, mercadores, profissionais, estudantes, reuniões itinerantes; campanhas de recrutamento; aulas de costura; bailes e concertos”; “Portanto, a UNIA , durante seu período de máximo esplendor, possuía vida religiosa, educacional e social independente. Muitos casais que se conheceram através das atividades da UNIA (como sucedeu com Garvey e suas duas esposas), se casaram com “a bênção” da organização; seus filhos se chamavam “crianças da UNIA” ou “crianças Garvey”; e em Nova York, se emitiam certificados de nascimentos da UNIA”. Que além disso contava com a Cruz Negra e o Exército Motorizado, composto por mulheres e a Legião Africana , um corpo de guarda-costas e grupos de autodefesa (contra o Ku Kux Klan e outros racistas) compostos pelos homens. Estes exemplos continuam demonstrando-nos que podemos emancipar-nos e com nossas próprias mãos construir o necessário para trabalhar, educar-nos, assistir-nos, defender-nos e autogovernar-nos. Foi através dos planos industriais da UNIA, que Garvey em 1919, nos Estados Unidos, lança seu projeto mais simbólico e formoso: a BLACK STAR LINE (Linha Estrela Preta). A primeira frota barqueira de africanos que se organizavam para retornar a África, instalando-se no coração e na mente dos africanos fora de África, como dos dispersos das Tribos de Israel e de todas as raças, um propósito: REPATRIAÇÃO. “Foi uma manhã de Abril, talvez de 1921, eu tinha 8 ou talvez 6 anos, o navio chegou ao amanhecer, quando vi esse primeiro navio havia muita gente e com emoção gritavam agitados: São os navios que nos levarão de retorno à África! São os vapores da Black Star Line! Minha avó me levava de mãos dadas íamos lentamente enquanto os demais corriam ao dique cantando os hinos de Marcus Garvey, eu estava muito nervosa pois havia muita gente e devido a isso, minha avó e eu não pudemos ir mas rápido.” Lembra ainda Iris Bruce, uma senhora de 91 anos de Porto Limão, Costa Rica. O projeto da BLACK STAR LINE que chegou a ter quatro navios e que incluía praticamente todo o desenvolvimento comercial entre todos os povos pretos do mundo, fez com que o governo norte americano planejasse um plano contra os objetivos de Garvey: primeiro foi um atentado a bala e depois foi falsamente acusado de sonegação de impostos e preso por quase três anos e depois deportado em 1927. Apesar de toda esta brutal campanha e do fracasso econômico da companhia barqueira, ao zarpar o primeiro navio da mítica BLACK STAR LINE, começou mentalmente o movimento do povo de JAH, em um caminho de liberdade e Redenção e Internacional Repatriação para suas raízes ancestrais, originárias, para voltar a ordem natural, que o europeu destruiu com suas invasões e conquista. Marcus, nos ensinou ¬à humanidade com esse profético exemplo, que temos que retornar cada um a suas próprias raízes e que temos o direito a desenvolver-nos e viver em nossa própria ancestral cultura, em nossas próprias terras ancestrais, “Um povo sem conhecimento de sua história, origens e cultura, é como uma árvore sem raízes”. Sagrado Emmanuel I Selassie I Jah RastafarI.“Um propósito, um Deus, um Destino”, era o lema da UNIA e de seu jornal internacional fundado e dirigido por Marcus Garvey, The Negro World, com sede na cidade do Harlém nos EUA e que se editou desde 1918 até 1933. Este jornal foi a mais importante publicação de Marcus, que alcançou uma tiragem de 200.000 exemplares chegando até as costas de África, onde era lido várias vezes a atentos mensageiros africanos, que se aprendiam o conteúdo e depois corriam cada um a sua aldeia para dar as notícias. Este jornal influenciou em massa e vivamente na consciência de raça dos africanos das colônias européias e da própria África, na sua luta por dignidade, igualdade, direitos e independência, por isso não só se proibiu sua circulação, inclusive em uma colônia francesa se chegou a penalizar com a morte! o fato de possuir um exemplar. “Nunca você deve deixar de aprender, os mais grandes homens e mulheres do mundo foram pessoas que se educaram a si mesmas fora das universidades, com todo o conhecimento que a universidade dá. E você tem a oportunidade de fazer o mesmo que os estudantes da universidade fazem: ler e estudar”. Garvey promovia o estudo, o conhecimento e a cultura, pois sabia que a educação do homem Preto, lhe daria uma liberdade duradoura, entendendo que o branco opressor sustentava seu domínio, ao manter aos Pretos e a todos os oprimidos, na ignorância, a mentira e a confusão. Por isso ele mesmo se preocupou sempre de transmitir o saber e a informação, correta e massivamente. De fato, como era de se esperar em um Profeta, possuía o dom da palavra e o som, um jornalista em 1921, escrevia: “Marcus Garvey fala com singular eloqüência. Pode dizer-se que domina a arte da palavra, e que exerce um estranho encantamento no seu auditório. Pode fazer-lhes rir, chorar e afetá-los emocionalmente, segundo deseje”. E é assim, quase noventa anos depois, escutar seus discursos segue eriçando a pele, realmente são palavra, som e poder. Quando voltou à Jamaica, depois de ser deportado dos EUA, se dedicou principalmente ao desenvolvimento da cultura em todas suas formas. Reconhecido é seu trabalho não só como promotor das artes, mas também como artista, no Edelweiss Park, que desde 1929 “…se transformou no centro político cultural mais importante para o povo preto da ilha…”, como Lewis assinala. Ali se apresentaram, pelo menos 3 obras de teatro escritas por Garvey, que já era conhecido pelos seus poemas.Em Novembro de 1930, ante o cumprimento da profecia, Marcus Garvey envia à Etiópia um telegrama a nome da UNIA, cumprimentando a coroação de Haile Selassie I e no editorial da revista Black Man desse mês, se lia: “O salmista profetizou que os príncipes saíam do Egito, e a Etiópia abriria suas mãos a Deus. Não nos fica nenhuma dúvida que esse momento chegou. Agora a Etiópia abre na verdade suas mãos. Este grande reino do Leste, esteve oculto por muitos séculos, mas gradualmente se levanta para ocupar um lugar primordial no mundo e fica a nós, os da raça preta, ajudar a manter alta a cabeça do Imperador Ras Tafari”. Também, a princípios dos anos 30, Garvey apoiou aos sindicatos e as lutas dos trabalhadores da ilha e seguiu esforçando-se para manter e levantar a UNIA, que estava longe de ser a grande organização de Pretos de havia sido à 10 anos e seguiu, pelo seu posto, dando seus eloqüentes discursos em massa. Assim passou esses anos na Jamaica até sua viajem para Londres, em 1935, para dirigir as Sedes Sociais Internacionais da UNIA , que se tinham transladado para lá. Desde a Inglaterra, seguiu igualmente realizando suas viagens e um de seus últimos trabalhos, foi fundar e dirigir a Escola de Filosofia Africana da UNIA, em 1937, que formava líderes Pretos.

Neste período acontece a invasão fascista romana à Etiópia encabeçada por Mussolini e foi permanente o apoio de Marcus Garvey à resistência etíope, como também sua crítica ao uso da guerra por parte de Vossa Majestade Imperial, Haile Selassie I e à atitude da Igreja Copta Etíope. Como Profeta que era, sempre desenvolveu uma personalidade muito forte, com muita autoridade, fazendo-lhe ver seu desacordo e corrigindo inclusive, ao Rei e ao os Sacerdotes. Essa mesma atitude e segurança na sua missão, o transformaram em um inimigo do opressor colonialista branco, que o considerava um perigoso Preto radical, da esquerda e dogmático, que entre outras coisas interpretava o conceito do Nacionalismo Preto de Garvey, acusando-lhe de direitista ou reformista, no melhor dos casos. Lamentavelmente, em junho de 1940, um ano antes do triunfo da guerra de liberação da Etiópia, encabeçada por Haile Selassie I, o Honorável e sempre reto, Marcus Mosiah Garvey, partia a Sião, depois de passar quase um ano doente na Inglaterra. “Tomou aproximadamente 25 anos, para que a Jamaica reconhecesse oficialmente sua influência no destino Preto e declará-lo Herói Nacional. Nesse momento seus restos foram levados à Jamaica e enterrados no Parque Nacional dos Heróis.” Para concluir um extrato de um de seus discursos, pronunciado em 1922, no Salão da Liberdade de Nova York: “A pergunta freqüentemente formulada é: o que é que se necessita para redimir uma raça e libertar um país? Se é necessário o poder do homem, se é necessário inteligência científica, se é necessário educação de algum tipo, ou se é necessário sangue, então os temos nos 400 milhões de Pretos do mundo.” O homem de caráter genuíno é o grande construtor. Ele não só é um construtor de si mesmo, mas, de acordo com as suas oportunidades, ele constrói seu ambiente. Ele constrói seu meio ambiente, ele constrói sua comunidade, ele constrói seu país, e algumas vezes, ele ajuda a construir um mundo. Marcus I Selassie I Jah RastafarI

O homem de caráter genuíno é o grande construtor. Ele não só é um construtor de si mesmo, mas, de acordo com as suas oportunidades, ele constrói seu ambiente. Ele constrói seu meio ambiente, ele constrói sua comunidade, ele constrói seu país, e algumas vezes, ele ajuda a construir um mundo. Marcus I Selassie I Jah RastafarI

sábado, 1 de agosto de 2009

1 de Agosto dia da Emancipação

Dia da Emancipação

“A voz do povo é a voz de Deus. Levante-se poderosa raça, você pode alcançar tudo o que você deseja, foi grandiosa uma vez e será grandiosa outra vez”

Bendito Amor meu Senhor, Emperatrizes, Príncipes e Princesas! Coração de Celebração na Casa dos Israelitas, damos Graças por nosso Deus e Rei Sagrado Emmauel I Selassie I JAH RASTAFARI

Em 1º. de Agosto de 1838, a completa emancipação foi concedida aos 300.000 escravos da Jamaica, haja vista a falência dos sistema de aprendizagem. O sistema de aprendizagem foi instituído na Jamaica pelas autoridades coloniais britânicas, como uma forma de evitar revoltas escravistas, o regime de aprendizagem, representou uma emancipação parcial dos escravos rumo à cidadania. Os filhos de escravos abaixo de seis anos e recém-nascidos eram considerados livres, entretanto, até atingirem a maioridade deveriam trabalhar nas plantações em troca de seu sustento. Os demais eram considerados aprendizes por um período de quatro a seis anos, antes de sua total emancipação. Tratava-se de obrigar os escravos ao trabalho de 40,5 horas por semana em troca de comida, roupas e abrigo, porém sem direito a salário. Ao mesmo tempo tentava-se evitar o colapso do sistema escravista compensando os grandes fazendeiros com a quantia de £ 6.161.927 (libras). O regime de aprendizagem foi adotado em 1834, após a Guerra Batista ou Rebelião do Natal de 1831-32. A Guerra Batista, na verdade, foi a maior revolta de escravos na Jamaica, durante o século XIX. Ela durou somente dez dias e envolveu 60.000 escravos liderados por Samuel Sharp (1801-1832). Conhecido também por “Daddy” Sharpe ou Sam Sharp, ele era um ex-escravo que se tornou diácono da Igreja Batista Burchell de Montego Bay e que viajava pela ilha para educar os escravos acerca do Cristo e da liberdade. A rebelião começou na paróquia de Saint James com uma greve dos escravos em 28 de dezembro de 1831 que se recusavam a trabalhar nos três dias de feriado por ocasião do Natal. Sharp sabia que a greve poderia falhar e preparou militarmente os escravos. Logo, a revolta se espalhou pela ilha, sendo suprimida rapidamente, cento e oitenta e seis escravos e quatorze fazendeiros e capatazes foram mortos em combate. A reação das autoridades foi severa. Ao todo, setecentos e cinqüenta escravos foram condenados, dentre eles, cento e oitenta e seis foram condenados à morte por enforcamento, tendo suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos. Muitos abolicionistas brancos, especialmente missionários foram mortos ou presos. Após a sua captura, Sharp foi enforcado em 23 de maio de 1832. Os livros didáticos ensinam que a Inglaterra é a principal responsável por acabar com os regimes de escravidão no Ocidente, sendo eles defensores dos direitos humanos. Isso é uma Mentira! Os interesses da Inglaterra em abolir a escravidão africana, surge quando o seu processo de industrialização – que inicia-se no século XVIII – vê que a escravidão africana poderia levar a um colapso se os escravos decidissem se revoltar como a Revolta liderada por Sharp, fossem vitoriosas assim como foi no Haiti em 1794. Ao mesmo tempo, que os ingleses tentaram se beneficiar como sendo os defensores dos povos escravizados, eles passam a escravizar agora não só os filhos e filhas da África como também a todos os Americanos, Indianos, Chineses, Europeus, impondo um novo sistema econômico o capitalismo. A dominação deixa os grilhões e as correntes para os museus e passa aos níveis mais internos da consciência, tratando a escravidão como um fato do passado que precisa ser deixado para traz. Mais nós o Congresso Negro Internacional Etíope Africano não reproduzimos nem acreditamos nessa história, pois ela é uma defesa dos interesses colonialistas de dominação econômica da consciência. Negro é supremo sobretudo. Supremacia Preta em Retitude de Salvação sempre viverá, não pode morrer, Mais Alto Selassie I Jah RastafarI. Povo Preto, minha gente, filhos e filhas etíopes: lembram os dias de escravidão? Eu, o Rei Emmanuel, o Cristo Preto em carne, o Bendito Confortador, estou aqui para trazer todas as coisas a tua recordação (São Juan Cap.14 vs. 26-27). Quem estava na África? A Quem eles levaram ao comércio como escravo? A que tomaram em grilhões e correntes? Quem estava cuidando do campo de algodão? Quem estava cuidando da plantação de cana? Quem quebrou e rompeu as pedras e as rochas nas margens do caminho? A quem eles enterraram vivos e permitiram que os cachorros comessem as cabeças? A quem eles marcaram com ferro quente? Foi ao homem chinês? Não!, Foi ao sírio? Não! Foi ao homem preto, ao etíope preto? Sim! Foi a Eu & Eu Filhos e Filhas Pretos da Etiópia, Deuses e Deusas da terra.A Rainha Victoria e seus exércitos do mundo branco nos tomaram cativos desde as douradas margens da Etiópia Preta, A África Preta no comércio de escravos. Somente Eu & Eu o Mais Reto e Honorável Jes-US Negro Emmanuel esteve vivendo na África antes que qualquer homem branco chegasse. A África foi uma a África Preta antes da história e profecia. Nosso Mundo foi um mundo puro e naturalantes que o mundo branco entrasse. Quando nós chegamos aqui no oeste eles nos tratarão de desviar de nosso caminho de bem para enterrar-nos seis pés abaixo da terra. Eles nos forçaram a tomar o mal por bem e o bem por mal. Levanta-se Israelita, levantem-se à voz do Moisés Preto, nosso único Redentor o Cristo Preto em carne, o Reto Honorável Rei Emmanuel Charles Edwards, a voz de Vossa Majestade Imperial Haile Selassie I, Imperador da Etiópia, o Leão Conquistador da tribo de Judá, eleito de Deus e Luz deste Mundo e a voz do Reto Honorável Profeta Marcus Mosiah Garvey, nosso Profeta, Sacerdote e Rei, Deus em três pessoas Bendita Trindade e Poder. Etíopes Pretos em casa e no estrangeiro venham a uma unidade e vejam a nosso Deus Preto com as nossas lentes pretas, comendo negro, vendo negro, caminhando negro, falando negro, voltemo-nos ao Deus Negro do Amor em carne de Supremacia Negra em Retitude de Salvação e Seu Amor. Agora é o tempo para todos os filhos e filhas etíopes em casa e no estrangeiro universalmente para levantar-se e falar como seres humanos livres em igualdade ante os olhos do todo-poderoso. Até esse dia o continente africano não conhecerá a paz, nósos africanos devemos lutar se é necessário e nós triunfaremos porque confiamos na vitória do bem sobre o mal diz o Imperador da Etiópia, Mais Alto Selassie I Jah RastafarI. “A voz do povo é a voz de Deus. Levante-se poderosa raça, você pode alcançar tudo o que você deseja, foi grandiosa uma vez e será grandiosa outra vez”, palavras do Honorável Profeta João Marcus Mosiah Garvey, nosso Herói Preto Internacional.
Emancipação e abolição da escravidão em outros países

O abolicionismo foi um movimento político que visou a abolição da escravatura e do comércio de escravos. Com antecedentes no pensamento e na doutrina dos papas, desenvolveu-se durante o Iluminismo do século XVIII, e tornou-se uma das formas mais representativas de activismo político do século XIX até à actualidade.
Portugal
O primeiro ministro reformista Marquês de Pombal aboliu a escravidão em Portugal e nas colônias da Índia a 12 de Fevereiro de 1761, pelo que Portugal é considerado pioneiro no abolicionismo. Contudo, nas colônias portuguesas da América continuou sendo permitida a escravidão. Junto com a Grã-Bretanha, no começo do século XIX proibiu o comércio de escravos e em 1854 por decreto foram libertos todos os escravos do governo das colônias. Dois anos mais tarde, também foram libertos todos os escravos da igreja nas colônias. A 25 de Fevereiro de 1869 produziu-se finalmente a abolição completa da escravidão no império português.
Brasil

O abolicionismo no Brasil remonta aos movimentos emancipacionistas no período colonial, particularmente à Conjuração Baiana (1798), em cujos planos encontrava-se o da erradicação da escravidão. Após a Independência do Brasil, as discussões a seu respeito estenderam-se pelo período do Império, tendo adquirido relevância a partir de 1850 e caráter verdadeiramente popular a partir de 1870, culminando com a assinatura da Lei Áurea (1888), que extinguiu essa instituição no país.
França
Após a Revolução Francesa e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi abolida a escravidão em 4 de Fevereiro de 1794 na Convenção Nacional. Contudo, Napoleão restabeleceu a escravidão a 20 Maio de 1802. A abolição definitiva chegou em 27 de Abril de 1848.
Chile
O primeiro Congresso Nacional convocado em 1811, 8 meses depois da criação da Junta de Governo, declarou entre outras iniciativas a Liberdade de ventre, em virtude da qual os filhos de escravos que nasceram em Chile seriam livres. Em 1818, e a conseqüência da participação de batalhões de escravos negros entre as forças patriotas pertencentes ao Exército Libertador dos generais José de San Martín e Bernardo O'Higgins, promete a estes a liberdade completa, feito que é levado a prática em 1823, sob a presidência interina de Ramón Freire, fazendo do Chile um dos primeiros países em declarar a liberdade dos escravos.
Reino Unido
A Society for Effecting the Abolition of Slavery (Sociedade para efetuar a abolição da escravatura) foi fundada em 1789 por Thomas Clarkson. Nas suas apresentações informou da trata de escravos e as suas práticas e buscou o apóio do parlamento. Em 1807 foi proibida a trata de escravos nos barcos ingleses. A 23 de Agosto de 1833 foi aprovada a Slavery Abolition Act (Ata de abolição da escravidão) pela qual desde 1 de Agosto de 1834 ficavam livres todos os escravos das colônias britânicas. Durante um período de transição de quatro anos permaneceriam, em troca de um soldo, ligados ainda com o seu amo. Os proprietários de plantações do Caribe foram indenizados com 20 milhões de livras esterlinas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

BOBO HILL

BOBO HILL
Sagrada Jerusalém